Festival Vale do Café traz para Três Rios homenagem aos 100 anos do Samba
Praça São Sebastião recebeu diversas atividades no fim de semana
Três Rios recebeu no último fim de semana, o Festival Vale do Café, realizado pelo Sistema Fecomércio Sesc/Senac, Ministério da Cultura, Secretaria de Estado de Cultura e apoio da Prefeitura e do Sicomércio Três Rios, que trouxe diversas atividades para a Praça São Sebastião.
A criançada curtiu no sábado a tarde show com a cantora e educadora musical Bia Bedran e ainda uma oficina de gastronomia infantil que reuniu dezenas de crianças. Além do infantil, foram oferecidas outras aulas-show promovidas por chefs embaixadores do SENAC, em food-trucks pilotados pelos melhores alunos selecionados das oficinas de Gastronomia e Bartender.
Diversos “trucks” estacionaram na praça, trazendo variadas especialidades gastronômicas que foram desde os tradicionais hambúrgueres até quitutes da cozinha popular brasileira.
O coreógrafo e dançarino, Carlinhos de Jesus apresentou o espetáculo “Samba do Carlinhos”, celebrando os 100 anos do samba.
“Já estive em Três Rios, e vejo hoje uma cidade completamente diferente, e eu faço questão de andar pela cidade, conhecer os restaurantes, a cultura e eu fiquei muito feliz com a receptividade de Três Rios. Sobre nosso espetáculo, eu fico muito feliz, pois o samba tem uma importância muito grande na minha vida, porque quando eu era garoto eu me embalava pelo samba, pois no bairro tem a Escola Em Cima da Hora, e justamente quando íamos dormir, começava o samba e minha mãe sempre gostou, dançávamos nas reuniões de família. E eu vim trilhando esse caminho, vendo os grandes mestres, como Cartola, Nelson Cavaquinho, Jamelão e tantos outros grandes personagens, que fizeram essa trajetória e prepararam o caminho para que hoje eu e os músicos e sambistas que estão comigo, que são pessoas de grandes escolas de samba, pudéssemos estar aqui hoje fazendo essa homenagem” – disse Carlinhos de Jesus.
Ainda dentro da programação do Festival, no domingo, o grupo Feeling Acústico apresentou o espetáculo “De Bach ao Bamba”, na Igreja São Sebastião, uma homenagem aos 100 anos do samba, na companhia de sucessos consagrados e executados de uma forma totalmente original. O grupo é formado pelos músicos Rafael Alves (violino), Cristiano Silveira (violão), Welsten Leopoldino (flauta e sax) e Joel Alves (percussão).
Os cursos de garçom e camareira, oferecidos pelo Senac, que estavam previstos para acontecer nesse mês, serão realizados em setembro, logo após as Olimpíadas. As inscrições continuam abertas no Sicomércio Três Rios Além desses, foi realizado no dia 20 de julho o workshop de vitrinista, no auditório da Unimed, que apresentou técnicas de aperfeiçoamento para criação de vitrines adequadas ao perfil de cada loja, com técnicas de organização, composição, montagem e iluminação de vitrines.
“O Festival Vale do Café já tradicional em nossa região, realiza sua 14ª edição com uma vasta programação envolvendo história, cultura e gastronomia. Ficamos muito satisfeitos em poder receber tamanho evento em nossa cidade e agradecemos a importante parceria com o Sistema Fecomércio e com a Prefeitura de Três Rios. Eventos como o Festival Vale do Café democratizam o acesso à cultura, pois as ações realizadas em nossa cidade, foram totalmente gratuitas” – disse o Presidente do Sicomércio, Julio Cezar Rezende.
O FESTIVAL
O Festival Vale do Café foi criado em 2003 e sempre acontece no mês de julho oferecendo espetáculos onde o ritmo transporta o visitante para flagrantes fascinantes da história do Brasil.
O Festival harmoniza uma trilha sonora inesquecível com paisagens deslumbrantes, convidando os visitantes a conhecerem a mais rica região do Brasil no século XIX. O café gerou um crescimento extraordinário para o Império Brasileiro e o Vale foi a geografia ideal para que tudo ocorresse.
Além de apresentar a melhor música com uma programação surpreendente a cada ano, o Festival Vale do Café responde pela realização de diversos cursos.
Estende-se por 08 municípios, apresentando shows em espaços públicos. E permite que o visitante conheça a intimidade dos maiores núcleos produtivos do ciclo do café, como fazendas histórica de arquitetura luxuriante, com flagrantes materiais únicos, cheios de arte e tradição: azulejos, pratarias, pinturas, louças, bordados, estátuas, documentos, etc.