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Percentual de empresários do estado do RJ que esperam melhora em seus negócios no próximo trimestre cai de 87% para 76% em setembro

A confiança dos empresários do comércio de bens, serviços e turismo do estado do Rio quanto a melhora em seus negócios no próximo trimestre apresentou a primeira retração, após quatro altas consecutivas, desde maio de 2021. É o que revela a pesquisa da Fecomércio RJ com comerciantes do setor, realizada entre os dias 1º e 06 de setembro, com a participação de 313 empresários e antes das manifestações do último 07/set. Mesmo com o crescente aumento no número de fluminenses vacinados, com a primeira, segunda dose ou dose única, a expectativa de aumento da inflação e a projeções do PIB para 2021 estão afetando o ânimo dos empresários e nas previsões de melhora da economia no estado e do país.

Na avaliação do IFec RJ, o índice caiu puxado pelo futuro, o presente mostra estabilidade, ajudado pelos resultados de emprego. Vale ressaltar, que o período de ago./set. foi influenciado pelo avanço da variante Delta, que certamente exerceu interferência nas expectativas uma vez que a pesquisa é realizada no início do mês de referência. Os resultados também foram impactados pelo avanço dos preços dos fornecedores, além da percepção da inflação no curto prazo, ter voltado a acelerar.

Em relação às expectativas dos empresários para os próximos três meses: em setembro, 76% afirmam que esperam que a situação de seus negócios melhore ou melhore muito – este índice, em agosto, foi de 87%, em julho (86%), em junho (76,7%) e em maio (72,8%) – essa redução para o mês corrente encerra a série histórica de altas. Neste novo levantamento, 17,3% dos entrevistados afirmam que a situação deve continuar igual, contra 8,8% em agosto, alta de 8,5 pontos percentuais. Outros 6,7% creem numa piora ou piora acentuada na situação de suas empresas – no mês passado eram 4,2%; seguidos por 5,8% (julho)junho (8,9%) e maio (11,5%), respectivamente.

Questionados sobre os principais fatores que atualmente limitam o seu negócio, 47,1% dos empresários afirmaram restrições financeiras, contra 51,3% em agosto. Outros 45,4% apontaram ser a demanda insuficiente, no mês anterior eram 43,9%. Para 12,6% a falta de espaço e/ou equipamentos é o maior impeditivo, contra 12,3% na última sondagem. A falta de mão de obra é apontada por 6,5%, no mês passado eram 6,6%.

A pesquisa aponta, ainda, que para 20,1% dos entrevistados a situação de seus negócios melhorou ou melhorou muito nos últimos três meses, percentual menor do que o apurado em agosto (23%), julho (24,9%) e junho (20,5%), e apenas superior ao mês de maio (11,7%). Para 45,4% dos empresários, houve piora ou muita piora, no mês anterior eram 44,1%, em maio percentual chegou atingiu 71,1%. Outros 34,5% acreditam que a situação do seu empreendimento permaneceu igual, em agosto foram 33%.

Demanda por bens e serviços

O número de empresários que afirmam que diminuiu ou diminuiu muito a demanda pelos serviços e bens de suas empresas nos últimos três meses se manteve no mesmo nível de agosto (46%). Em julho eram 48,7%, e junho 60,9%. Nessa consulta, 36,1% dos entrevistados acreditam que a demanda se manteve igual. Em agosto, esse percentual era de 32,6%. Para 17,9%, houve um aumento ou grande aumento, no mês anterior eram 21,5%, redução de 3,6 pontos percentuais.

Sobre as expectativas para as demandas no próximo trimestre, 61,7% dos empresários esperam que haja algum tipo de aumento – primeira redução após quarto aumento consecutivo – anteriormente esse percentual era de 69,7%. Por outro lado, 26,2% acreditam numa estabilização, índice maior que o registrado em agosto (23,4%) e menor que junho (28%). Para 12,1%, haverá diminuição ou diminuição acentuada na busca por produtos e serviços de suas empresas, na pesquisa anterior eram 6,9%.

Empregos

Em relação ao quadro de colaboradores nos últimos três meses, 21,1% afirmam que o quadro diminuiu bastante, frente aos 22,2% do mês de agosto. Outros 21,4% dos entrevistados informaram que diminuíram de alguma forma o quadro de funcionários, no levantamento anterior eram 24,9%. Para 52,7%, o número de empregados foi estabilizado, frente aos 48,3% em agosto. Apenas 4,8% disseram que houve algum tipo de aumento das contratações, contra os 4,6% apurados no mês anterior.

Neste mês, 56,2% afirmam que esperam manter o número de colaboradores pelos próximos três meses, em agosto eram 55,6%. O percentual de empresários que devem demitir se manteve em 19,2%. Outros 24,6% de entrevistados devem aumentar de alguma forma seu quadro de funcionários nos próximos meses. Em julho, eram 25,3%, redução de 0,7 ponto percentual.

Preço dos fornecedores e estoques

De acordo com os comerciantes, os preços dos fornecedores voltaram a subir em relação ao mês anterior: 91,4% perceberam alguma elevação desses custos – em agosto eram 88,9%, seguidos por 7% que acham que houve estabilização (agosto/6,5%) e, para apenas 1,6%, o preço foi reduzido (agosto/4,6%). Para o IFec RJ, essa percepção no aumento dos preços, por parte dos fornecedores, já pode indicar um reflexo de altas nos custos devido valor da energia elétrica e dos combustíveis.

Em relação ao abastecimento dos estoques no último trimestre, 50% afirmam que ficou abaixo do planejado, a ponto de fazerem novos pedidos, em agosto eram 57,5%. Para 39,2%, a quantidade se manteve em relação ao esperado, no mês passado eram 33,8%. E apenas 10,8% ficaram com estoque acima do planejado, frente aos 8,8% da pesquisa anterior.

Inadimplência

O índice de inadimplentes ou muito inadimplentes entre as empresas apresentou a segunda alta seguida, indo de 37,5%, em agosto, para 40,3% nesta sondagem. Já o percentual das empresas que ficaram pouco inadimplentes diminuiu de 20,3% para 17,3%. O número de empresários que não ficaram com restrições apresentou estabilidade, indo de 42,1% para 42,5%. Entre os que ficaram inadimplentes, os gastos são associados a fornecedor (44,6%), bancos comerciais (34,9%), aluguel (34,3%), luz (28,9%), tributos federais (25,9%) e previdência INSS patronal (24,7%).

Sobre a Fecomércio RJ

A Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo do Estado do Rio de Janeiro (Fecomércio RJ) é formada por 59 sindicatos patronais fluminenses e representa os interesses de todo o comércio de bens, serviços e turismo do estado. O setor reúne mais de 314 mil estabelecimentos, que respondem por 2/3 da atividade econômica do estado e representam 68% dos estabelecimentos fluminenses, gerando mais de 1,6 milhão de empregos formais no total, que equivalem a 60% dos postos de trabalho com carteira assinada no estado do Rio de Janeiro. Além disso, a Fecomércio RJ administra, no estado do Rio, o Serviço Social do Comércio (Sesc) e o Serviço Nacional de Aprendizagem Comércio (Senac).

Sicomércio prestigia Oficina de Gastronomia do GEFE

O Sicomércio, representado pela gerente Roseli Araújo, prestigiou o encerramento do Primeiro Módulo da Oficina de Gastronomia no Posto Espírita Rita Cerqueira – GEFE.
Na ocasião, aconteceu a degustação de salgados do Projeto” Gastronomia caminho para a dignidade”, para famílias inscritas no Serviço de Assistência Social do GEFE.
Além da qualificação, a oficina de gastronomia é uma importante iniciativa para promover a geração de emprego e renda.
Os responsáveis pelo projeto, aproveitaram para agradecer as doações de alimentos feitas pelo Programa de Segurança Alimentar Mesa Brasil Sesc RJ, que conta com apoio do Sicomércio Três Rios.

Convocação AGE CCT 2021